Em Cumbica, ideia é reduzir tempo de embarque em 50%

Mais tecnologia, menos tempo. A expectativa da concessionária GRU Airport, que administra Cumbica, é de que só...





Mais tecnologia, menos tempo. A expectativa da concessionária GRU Airport, que administra Cumbica, é de que só a automatização do despacho de malas represente uma economia de pelo menos 50% no tempo de embarque. 

E o sistema automatizado não será a única opção para o passageiro - os balcões de atendimento comuns vão continuar, embora em menor número.No melhor dos cenários, o passageiro poderá despachar sua mala em apenas um minuto. Hoje, estima-se que o tempo levado para fazer o check-in e despachar a bagagem seja de 3 a 5 minutos - sem contar o tempo de fila. Para alguns passageiros, como a publicitária Gisela Paludo, de 31 anos, é só isso que falta. "Hoje, só entro em fila se tiver bagagem para despachar. Senão, faço tudo pelo smartphone", conta.Inicialmente, oito terminais estão previstos para suprir a demanda. Nos próximos meses, reunião com as empresas aéreas vai determinar quantos quiosques serão instalados. 

"Ainda estamos analisando quantos terminais de self bag drop vão ser necessários", explica Gustavo Figueiredo, assessor da presidência da GRU Airport.Não será a primeira vez que um aparelho desses entrará em operação no País - um já foi usado, em caráter experimental, pela extinta Webjet no Terminal 4 de Cumbica. Mas não está mais em funcionamento.Compartilhamento. Para que todas as companhias que operam em Cumbica usem o mesmo o sistema, a GRU Airport vai precisar lançar mão de uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em vigor desde 2011, mas ainda não posta em prática: a do check-in compartilhado.

Como explica Gustavo Figueiredo, se as empresas usam a mesma tecnologia de check-in, isso se estenderá ao despacho de malas. "Acredito que será assim em todo o Brasil. Afinal, é uma determinação da Anac."Regulamentada desde novembro de 2011, a regra diz que cabe ao administrador do aeroporto identificar a necessidade de compartilhamento de guichês nos horários de maior demanda. 

Assim, quando há filas nos balcões da Gol, por exemplo, a empresa poderia usar guichês ociosos da TAM e acelerar o atendimento.Para isso se tornar realidade, é preciso que as companhias brasileiras usem o mesmo sistema. Em aeroportos como os de Newark ou o de Las Vegas, ambos nos Estados Unidos, já é possível usar o mesmo totem de autoatendimento para fazer check-in em várias companhias.Em 2010, a consultoria McKinsey, contratada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para diagnosticar problemas da aviação, afirmou que o compartilhamento seria uma das soluções para reduzir filas em aeroportos. / N.C.
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